quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Um poema mais de Casimiro de Brito

Apresso-me. O dia
está no fim
mas vou fazer ainda
isto e aquilo. A noite
breve
como a sombra de uma ave
que passa. Apresso-me.
Porquê,
se tudo é nada?

(in Arte Pobre)

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